terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO X TECNOLOGIA

Suje suas mãosEscolas brasileiras deveriam valorizar trabalhos manuais, defende professor de Educação

Tempo de férias para a meninada. As famílias mais pobres aproveitam para incorporar toda a turma à labuta para uma graninha extra. Aquelas em melhores condições financeiras, ficam a buscar o que fazer com os que não estão na escola.O livro de Matthew Crawford sobre a importância de se trabalhar com as mãos no mundo contemporâneo foi inspirador deste texto. Assim como ele, também percebo o quanto deixamos de lado os trabalhos manuais. Nossa vida está repleta de equipamentos, todos eles enlatados, hermeticamente fechados, de tal forma que não nos resta alternativa a não ser trocar tudo quando algum desses aparelhos quebra. Não experimentamos futucar nada! Bom exemplo disso são os carros, hoje quase todos computadorizados. Alguns modelos já nem vêm com aquela varetinha para controle do nível óleo. Tudo está num painel informatizado. Muitos jovens já adquirem os seus primeiros carros com ar condicionado e, fechados nestes e com um som nas alturas, nem ouvem o barulho do motor, o que não permite ao motorista-aprendiz "sentir" o ruído do carro e, assim, compreender melhor como ele funciona. Nada disso importa, basta rodar. Quebrando, trocam-se as peças por inteiro. Isso vale para carros, geladeiras, liquidificador, som, qualquer coisa. Também nossas escolas pouco valorizam os trabalhos manuais ao longo do ano. É sempre muito aula-conteúdo! Hoje, muitas crianças têm até nojo de pegar em barro, não gostam de se melar, não caminham descalças, não sabem apertar um parafuso, não observam a lua e as estrelas, não trepam mais em árvores - verdade que estas cada vez mais raras! Experimentar essas sensações é algo que nos dá outra dimensão da vida e possibilita outra relação com os saberes e conhecimentos. Fazer experimentos científicos com coisas simples, construir bugigangas com sucatas, montar um radinho de galena (será que você sabe o que é isso?!) e tantas outras pequenas coisinhas, vão possibilitando uma formação científica mais ampla, uma relação mais direta com a natureza e o ambiente e, desse modo, uma formação mais sólida em todos os campos. Mas não tenhamos saudosismo dessas atividades manuais em contraposição aos avanços tecnológicos, principalmente das comunicações, com destaque para a internet. Resgatar essas práticas manuais é absolutamente compatível com uma plena imersão no universo da cibercultura. Navegue pela internet e encontre pistas de "Como as Coisas Funcionam", descubra o tal radinho de galena e tente fazer um, passeie pelos sites em busca de experiências e técnicas para consertar as coisas.Uma forte articulação entre educação, cultura, ciência e tecnologia pode contribuir para que suas férias sejam mais bacanas, além de contribuir para pensar em escolas que se constituam em ricos espaços formativos dessa juventude, que é estimulada a fazer poucos trabalhos manuais e a pouco criar. Uma juventude que, na primeira necessidade, compra tudo pronto!Nestas férias, role no chão, trepe em árvore e, se possível, participe de colônias de férias, mas escolha as mais rústicas - não pense em hotel cinco estrelas, com tudo à mão -, privilegie a experiência de viver o coletivo, em situações mais próximas da realidade de boa parte da população brasileira. Futuque um jardim ou a horta da comunidade. Pegue um aparelho velho quebrado e desmonte-o, olhe as peças, tente dar outra utilidade para elas. Faça experimentos, faça arte. Dispa-se das resistências e aproveite a vida simples, com as mãos meladas de barro ou de graxa.


Fonte: http://www.terra.com.br/
escrito por: Nelson Pretto é professor associado da Faculdade de Educação/UFBA. E-mail: nelson@pretto.info De Salvador (BA)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ROBÔ NA ESCOLA

 


Professor-robô dá aula em inglês para estudantes em escola primária de Daegu, na Coreia do Sul. Cerca de 30 dessas máquinas começaram a lecionar na cidade sul-coreana, em um projeto destinado a incentivar a nascente indústria do setor

Fonte: http://www.r7.com.br/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Computadores na pré-escola

A criançada da pré-escola pode escolher: jogos, desenhos, pintura... e computador




Tecnologia a serviço da aprendizagem
Trabalhando em grupo, as crianças do Jardim de Infância Municipal Doutor Luiz Silveira, em Piraí, a 105 quilômetros do Rio de Janeiro, aprendem a escrever seu nome digitando no computador. Para esses pequenos, com idades entre 3 e 5 anos, mexer no notebook parece uma tarefa simples.
A atividade seguinte: apreciar obras de grandes artistas, como a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973). Enquanto a tela Abaporu é projetada no computador da professora, os pequenos são instigados a falar sobre cores e formas. Depois das explicações sobre as pinturas, inspiradas pela arte de Tarsila, eles se arriscam a tirar autorretratos com a máquina fotográfica embutida em cada computador. Na sequência, passaram a outra atividade: pesquisaram imagens de animais da fauna brasileira com a orientação das professoras, usando seu notebook com acesso à internet. Novamente, as crianças demonstram uma desenvoltura capaz de deixar os adultos presentes, inclusive esta repórter, bastante impressionados.
Um dia na rotina dessa pré-escola mostra como a tecnologia foi incorporada de forma natural ao processo de ensino e aprendizagem, de modo que hoje o computador tem status de material básico de ensino - o mesmo pode ser observado em outras unidades da rede municipal. A naturalidade dos pequenos diante das máquinas comprova essa afirmação. "Tô escrevendo um carta", diz Julia, enquanto tenta digitar seu nome. Enquanto ela tecla, outros brincam ou desenham. "Alguns pais ficaram aflitos achando que cadernos, livros, canetas e lápis iam ser abolidos. Mas só acrescentamos uma nova ferramenta, que também serve para ensinar", diz Lúcia Helena Borges, chefe da Divisão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.
Em Piraí, os computadores não são exatamente uma novidade na rede de ensino. A cidade tem um projeto de inclusão digital desde 2005 e o pioneirismo de suas ações chamou a atenção do governo federal, que passou a financiar projetos locais na área. A vocação digital da cidade permitiu que os computadores fossem encarados como ferramentas a serviço dos conteúdos curriculares e ajudou na disseminação da tecnologia, já que hoje a maioria dos estudantes é familiarizada com ela.
Todos os computadores das escolas do município estão ligados em rede e têm acesso à internet, o que facilita o planejamento simultâneo dos profesores em todas as unidades. Cada uma tem autonomia para desenvolver seu trabalho, mas o diálogo entre elas é uma constante. Além disso, um núcleo de tecnologia foi criado para dar apoio técnico e pedagógico aos educadores. Hoje, os alunos de toda a rede têm uma pauta diária de atividades a cumprir e são acompanhados mesmo a distância.
Com frequência, o computador dá espaço para brincadeiras com massa de modelar, leitura ou cortar e colar. As fotografias tiradas pelas crianças, por exemplo, foram usadas para fazer uma colagem. Depois, sentadas em semicírculo no chão, elas passaram a atividade seguinte: desenhar livremente em papel. E assim, intercalando atividades tradicionais com outras, que usam o computador como o aliado, os pequenos da pré-escola adquirem conhecimentos.

Fonte: Alaíde Pires (novaescola@atleitor.com.br), de Piraí, RJ

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Programa de computador ajudam crianças com transtorno de atenção

publicado em 10/12/2010 às 06h01:


Exercícios em forma de jogos melhoraram memória capaz de reter informações

Do R7.Texto: Publicidade.


Um programa de computador se mostra promissor no alívio de alguns dos sintomas do DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção) e hiperatividade em crianças, sugere um novo estudo da Ohio State University. Pesquisadores testaram um software desenvolvido por uma empresa sueca em conjunto com o Instituto Karolinska, uma universidade de medicina, em Estocolmo, que mostrou mudanças significativas em cinco semanas.
O programa de formação da memória em áreas como atenção, planejamento e organização e memória de trabalho demonstrou mudanças significativas para os alunos, explica o co-autor do estudo Steven Beck, professor de psicologia da universidade de Ohio.
- Este programa realmente pareceu fazer uma diferença para muitas das crianças com DDA. Não vai substituir a medicação, mas poderia ser uma terapia complementar útil. O software é projetado para melhorar uma das principais deficiências encontradas em pessoas com o transtorno: a memória de trabalho.
A memória de trabalho é a capacidade de reter informações por tempo suficiente para alcançar um objetivo. Por exemplo, você tem que lembrar um número de telefone por tempo suficiente para que você possa discá-lo. Os alunos têm de lembrar a passagem de um livro que acabou de ler, para entender o que está lendo no momento.
Outra autora do estudo, Christine Hanson, estudante de pós-graduação em psicologia, afirma que este tipo de memória é necessária para conseguir fazer as atividades diárias.
- A memória de trabalho é fundamental na vida cotidiana, e certamente para o sucesso acadêmico, o que é muito difícil para crianças com DDA. O estudo envolveu 52 alunos, com idades entre sete e 17 anos, que frequentavam uma escola particular em Colombo, que atende crianças com dificuldades de aprendizagem, muitas com diagnóstico de DDA. Todas as crianças utilizaram o software em suas casas, sob a supervisão de seus pais e os pesquisadores. ...O software inclui um conjunto de 25 exercícios que os alunos tinham que completar dentro de 5 a 6 semanas. Cada sessão era de 30 a 40 minutos de duração. Os exercícios estão em um formato de jogo de computador e são projetados para ajudar os estudantes a melhorar a sua memória de trabalho, explica Puffenberger Synthia, também estudante da pós-graduação.
- No início, as crianças adoram, porque é como um jogo. Mas o programa tem um algoritmo construído que torna os exercícios mais difíceis, próprios para os alunos aprenderem melhor.

Fonte: http://www.r7.com.br/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO ON LINE

03/12/2010 às 09:35

ATUALIZADA às 11:23
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Grupo A TARDE transmite seminário online sobre educação em ambientes virtuais

A Tarde On Line
O Grupo A TARDE transmite nesta sexta-feira, 3, pela A Tarde TV, o seminário de Educação a Distância (EaD) "Construção e Difusão do Conhecimento em Ambientes Virtuais". O evento acontece no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e é aberto ao público. Internautas que forem acompanhar as palestras podem enviar perguntas para o e-mail educacao@grupoatarde.com.br. Os questionamentos serão respondidos ao vivo pelos convidados. A abertura do evento acontece às 14h, com o diretor executivo do Grupo, Renato Simões Filho; o presidente da FIEB, José de Freitas Mascarenhas; o diretor geral do Instituto Anísio Teixeira, Penildon Silva Filho; e os secretários municipal e estadual de Educação, Carlos Ribeiro e Oswaldo Barreto. Às 14h30, os debatedores convidados farão sua exposição sobre o tema do seminário. A primeira convidada é a diretora de Educação a Distância Brasil do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), Simone Branco. Em seguida, haverá palestras do pró-reitor da Universidade Salvador (Unifacs), Adriano Miranda, e do premiado educador e escritor - de cidadania brasileira e norteamericana - Fredric Michael Litto. Litto fundou e coordenou a "Escola do Futuro da USP", de 1989 até 2006, e foi professor titular de Comunicações da Universidade de 1971 a 2003. É presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) desde 2005. O seminário será seguido, às 15h30, por um debate de uma hora de duração, com a participação dos presentes. O encerramento será feito pelo diretor geral de A TARDE, Edivaldo Boaventura. Para mais informações sobre o Seminário A TARDE e sobre os palestrantes convidados, acesse aqui. A iniciativa tem o apoio do projeto A TARDE Educação e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB/ Senai).

Fonte: http://www.atarde.com.br/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A TECNOLOGIA NAS SALAS DE AULAS







A Microsoft Educação apóia a pesquisa sobre o uso de computadores individuais em ambientes de aprendizagem. A utilização da tecnologia tem a função de suplementar o que a Microsoft já faz, promovendo assim, reformas na educação por meio da inovação.
A aprendizagem Um para Um prevê a utilização do ClassMate PC em todas as áreas do conhecimento e também a sua utilização em casa para que o aluno possa ter um espaço para a aprendizagem e envolvimento da família.
Acredita-se que, utilizando a nova metodologia de Ensino Um para Um o aluno poderá ter maior oportunidade de desenvolver suas competências além de ter a possibilidade de aprender em qualquer lugar e a qualquer momento, pela mobilidade que esta ferramenta permite.
Por meio dos Projetos-piloto é possível perceber que os alunos conseguem trabalhar muito melhor em conjunto, principalmente à distância. O tempo de aprendizagem de ferramentas computacionais pode reduzido por conta do maior contato que os estudantes têm com o computador.


Reportagem: Joana Mendes
Fotos: Fundação Bradesco - Arquivo pessoal
Secretaria de Araxá: Arquivo pessoal
Escola Lumiar: Isabel de Almeida 


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ESCOLA E TECNOLOGIA

A escola como uma instituição de memória social, precisa garantir a necessária adesão a um projeto de convivência integrada com os outros espaços sociais e as mais recentes tecnologias. Nesse sentido, é importante que o professor tenha tempo e oportunidades de familiarização com as tecnologias educativas, suas possibilidades e limites para que, na prática, faça escolhas conscientes sobre o uso das formas mais adequadas ao ensino de um determinado tipo de conhecimento, em um determinado nível de complexidade, para um grupo específico de alunos e no tempo disponível.

Por: Rosângela Pereira